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Equipe Grano

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O oncologista clínico Dr. Roberto de Almeida Gil, membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) desde 1981 e presidente da entidade na Gestão 2003-2005, foi nomeado diretor do Instituto Nacional de Câncer (INCA) – órgão vinculado à Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde – na última segunda-feira, 13 de fevereiro.

Um dos fundadores do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e membro da American Society of Clinical Oncology (ASCO) e da European Society of Medical Oncology (ESMO), Dr. Almeida Gil afirma ter recebido o convite por parte do Ministério da Saúde com muita honra e orgulho. “É uma grande satisfação pessoal voltar à instituição a qual devo a minha formação e que me faz ter energia e disposição para contribuir com a oncologia brasileira”, ressalta, lembrando que foi no INCA, onde se especializou em oncologia clínica e também foi chefe do Serviço de Oncologia Clínica e coordenador do Programa de Residência Médica da especialidade.

Na sua avaliação, há grandes desafios pela frente, uma vez que o câncer vai se tornando cada vez mais importante no mundo e, particularmente, no Brasil, com números altos em um sistema não completamente estruturado, causando um grande gargalo no âmbito suplementar e, acentuadamente, no sistema público.

“O INCA tem muito conhecimento acumulado, mas nos últimos anos veio perdendo capacidade de ajudar o Ministério da Saúde na construção de políticas nacionais eficientes. Esse é um dos principais desafios que temos: recolocar o Instituto em posição de protagonismo e com possibilidade de ofertar aos gestores públicos o seu saber na área, um papel natural de formulador de políticas na oncologia”, enfatiza.

A pesquisa também terá prioridade para o novo diretor do INCA. Segundo ele, a investigação científica tem sido muito relevante na especialidade, com grande investimento e o objetivo é fazer que o Instituto seja forte também nessa área. “A ideia é acentuar o papel da instituição na pesquisa feita no setor público, aproximando-a de outras instituições como a Fiocruz e universidades”, antecipa.

Outra contribuição desejada por Dr. Almeida Gil é o fortalecimento daquele órgão público em termos de ensino. “O INCA tem desenvolvido programas de doutorado e mestrado, e queremos aproveitar isso tendo um projeto de educação continuada, com desenvolvimento dos profissionais”, comenta. “Queremos ser um polo de formação oncológica superespecializada, aproveitando o rico material humano que temos para desenvolver estratégias de tratamento e prevenção do câncer”, acrescenta.

Por fim, o novo diretor do INCA fala sobre o desejo de construir redes regionais, com interlocução com estados e municípios, e nacional com outras entidades. “Aí entra o trabalho em conjunto com as Sociedades de especialidade, como a SBOC. Os papéis dessas instituições têm que ser relevantes na construção do projeto do novo INCA”, afirma.

Para o atual presidente da SBOC, Dr. Carlos Gil Ferreira, o INCA continuará em excelentes mãos com a nova liderança. “O Dr. Roberto Gil é uma liderança cuja capacidade técnica e administrativa já foi provada ao longo dos últimos anos e a sua nomeação à direção do Instituto é uma grande notícia para a oncologia brasileira”, avalia. “Nos entusiasma que um membro tão ativo da SBOC ocupe tal posto. Estamos à disposição para colaborar e manter a interlocução com o INCA”, complementa.

Uma nova foto de Rita Lee, 75, que viralizou nas redes sociais nesta terça (14) inspirou homenagens de famosos e reacendeu a curiosidade dos fãs sobre a cantora, que vive reclusa em um sítio e recentemente passou por um tratamento oncológico ainda pouco acessível para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

A artista recebeu o diagnóstico de câncer de pulmão em maio de 2021, após exames de rotina. Na ocasião, os médicos constataram que se tratava de um tumor maligno localizado no pulmão esquerdo, e o tratamento adotado foi uma combinação de radioterapia e imunoterapia. Menos de um ano depois, em abril de 2022, a família anunciou a remissão do câncer.

"Na saúde suplementar, o tratamento do câncer de pulmão no Brasil é tão bom quanto o oferecido nos países desenvolvidos, mas quando vamos para o SUS o gap pode chegar a 20 anos, porque os pacientes não têm acesso ao diagnóstico molecular [que especifica o subtipo do câncer] e o acesso à terapia-alvo e à imunoterapia é limitado a algumas instituições", afirma Carlos Gil Ferreira, presidente da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica).

Leia a reportagem na íntegra no site da Folha de S. Paulo.

A cada dois ou três anos, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) publica um documento em que faz projeções sobre os números de casos e mortes relacionados aos tumores mais comuns na população brasileira.

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O médico Duílio Rocha, diretor da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, destaca que o câncer de pâncreas é uma condição que costuma aparecer em indivíduos de idade mais avançada.

“Portanto, o próprio envelhecimento da população contribui para esse aumento”, raciocina.

Leia a reportagem na íntegra no site da BBC.

Recomendação foi dada diante do caráter silencioso da doença e da limitação dos testes para o diagnóstico precoce

O câncer de ovário é considerado desafiador para especialistas em saúde feminina. Altamente silenciosa, a doença pode escapar de testes de triagem, que ainda são considerados limitados para sua detecção precoce. O que acaba norteando os médicos para evitar que o quadro se manifeste de forma avançada é o monitoramento a partir de relatos sobre o histórico familiar, condição relacionada 25% dos casos da doença. Diante desse cenário, a entidade de pesquisa norte-americana Ovarian Cancer Research Alliance apresentou na última semana uma proposta radical para redução dos casos: a retirada das tubas uterinas (antes conhecidas como trompas de Falópio) mesmo por mulheres que não apresentam o risco genético de desenvolver o problema.

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“Não existe um método de prevenção e rastreamento desse tipo de câncer e, na última década, foi ficando claro que a doença começa na tuba uterina e acaba se desenvolvendo no ovário. Então, uma mulher que teve filhos e vai fazer ligadura de trompas ou a retirada do apêndice, pode remover as tubas”, explica Angélica Nogueira Rodrigues, coordenadora do comitê de Tumores Ginecológicos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Leia a reportagem na íntegra no site da Veja.

Na última quinta-feira, 2 de fevereiro, o deputado federal Weliton Prado apresentou requerimento para retomar as atividades da Comissão Especial de Combate ao Câncer no Brasil na Câmara dos Deputados. O pedido, agora, aguarda apreciação e autorização do presidente da Casa, o deputado Arthur Lira.

Esta Comissão existiu entre 2021 e 2022 e contou com diversos debates e audiências públicas em que representantes da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) estiveram presentes. Ao fim da última legislatura, por uma questão regimental, o grupo de trabalho foi encerrado com a apresentação de um relatório sobre a prevenção, o rastreamento, o diagnóstico e o tratamento do câncer no país.

Em sua justificativa, o parlamentar lembra que a criação deste comitê foi uma ação inédita na Câmara, tendo representado um marco nas ações de enfrentamento do câncer, um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil, com estimativas preocupantes para os próximos anos.

“A quantidade de diagnóstico tardio é altíssima e resulta em aumento dos casos avançados e da mortalidade. Muitas pessoas estão morrendo quando poderiam viver. Há muita demora e não cumprimento das leis que preveem, no máximo, 30 dias para o diagnóstico e 60 dias para iniciar o tratamento”, escreve Weliton Prado.

Segundo o presidente da SBOC, Dr. Carlos Gil Ferreira, a entidade acompanha com interesse este requerimento, tendo sido parte integrante de muitas das discussões ocorridas no Parlamento nos últimos dois anos e municiando os deputados com a expertise – nos diferentes campos do cuidado oncológico – de seus mais de 2.800 associados.

“O trabalho da Comissão, na última legislatura, foi muito importante para obtermos um panorama dos desafios do combate ao câncer no Brasil. Por isso, a SBOC permanece à disposição para contribuir com as autoridades no debate sobre o enfrentamento dos tumores, na busca de que as recomendações do último relatório possam ser efetivadas com eficiência e que novas soluções sejam encontradas”, comenta Dr. Carlos Gil.

Relatório da última legislatura

O documento apresentado em dezembro de 2022 aponta que o Brasil conta com uma série inaceitável de dificuldades e gargalos envolvendo o tratamento dos tumores, sendo “claro que ocorrem mortes e sequelas que poderiam ser evitadas, devido a uma ineficácia do combate ao câncer em todas suas etapas – prevenção, rastreamento, diagnóstico e tratamento”.

Os autores recordam, ainda, que as neoplasias têm impacto relevante na saúde pública brasileira, sendo a segunda maior causa de morte na população. Por isso, indicam a necessidade de acompanhamento especial do poder público em relação ao tema, com uma atuação integrada e eficaz para mitigar os problemas supracitados e garantir tratamentos adequados e oportunos, sobretudo, nos tempos atuais em que a situação foi agravada pela pandemia de Covid-19.

O Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado neste sábado (04), reforça a importância da conscientização da sociedade sobre os vários tipos de câncer, como o do sangue. Para falar sobre o assunto, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou Carlos Gil Ferreira.

Confira o depoimento na íntegra:

Mais de setecentas mil pessoas vão morrer de câncer no Brasil, este ano. Hoje, no Dia Mundial de Combate ao Câncer, os médicos têm uma mensagem de esperança: a segunda doença que mais mata no país pode ser evitada e tem cura em grande parte dos casos.

São diversos os avanços nos últimos anos que ajudam a melhorar a qualidade de vida. Novos remédios, tipos de cirurgia, e tratamentos, como terapias celulares. Mas muitos desses novos tratamentos ainda são caros e inacessíveis para boa parte da população. Além disso, fora dos grandes centros, é mais difícil fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento no momento adequado.

Confira o depoimento do Dr. Jácome na íntegra:

Até 31 de julho de 2023, os Conselhos Federal e Regionais de Medicina (CFM/CRMs) concederão gratuidade para a obtenção do Registro de Qualificação de Especialidade Médica (RQE), documento que comprova a capacitação dos médicos em uma especialidade. A campanha começou em 1º de fevereiro e é válida nos Conselhos de todos os estados brasileiros.

Têm direito ao benefício todos que tenham o certificado de conclusão da Residência Médica expedido por uma instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e conferido pelo Ministério da Saúde (MEC); ou Título de Especialista, físico ou eletrônico, emitido pela Associação Médica Brasileira (AMB).

O requerimento deve ser feito por meio do site do CRM de inscrição do interessado. No Portal de Serviços para pessoas físicas, basta clicar no campo relacionado ao registro de especialidades e anexar os documentos solicitados, sem emissão de boleto para pagamento. Em caso de aprovação, o médico deverá ligar ao Conselho para agendar atendimento presencial para concluir o processo.

O RQE é um complemento ao CRM e, segundo o Código de Ética do CFM, o documento é obrigatório para que um médico se divulgue como especialista em uma determinada área. Também é uma forma de o Conselho garantir que os profissionais estão oferecendo apenas o atendimento para o qual foram treinados, com controle mais efetivo de quem são os especialistas no país.

Para mais informações, acesse o site do CFM.

Acompanhamento multidisciplinar ajuda a proporcionar conforto e qualidade de vida aos pacientes

O câncer é caracterizado pelo crescimento exagerado e desordenado de células. Geralmente, é uma doença que compromete a qualidade de vida do indivíduo. Nesse caso, os cuidados paliativos podem ser indicados, pois oferecem uma série de benefícios para o paciente durante o período de enfrentamento da doença.

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No caso de câncer de pulmão avançado, por exemplo, o oncologista torácico Carlos Gil Ferreira, explica que um tratamento sistêmico (quimioterapia, imunoterapia e terapia direcionada), radioterapia e cirurgia podem ser usados paliativamente para retardar a propagação da doença e controlar sintomas como dor ou falta de ar.

"Se houver um acúmulo de líquido nos pulmões, por exemplo, vários procedimentos podem drenar o líquido e ajudar a evitar que ele se acumule novamente", afirma o médico, presidente do Instituto Oncoclínicas e da Sociedade Brasileira de Oncologia (SBOC).

Leia a reportagem na íntegra no Terra.

Diagnosticada com câncer de pulmão, a jornalista morreu na manhã desta quinta-feira, no Rio de Janeiro. Especialista comenta

Em 2019, Glória Maria, que morreu na manhã desta quinta-feira 2, no hospital CopaStar, da Rede D'Or, no Rio de Janeiro, foi diagnosticada com câncer de pulmão. Na época, ela se submeteu a uma imunoterapia com sucesso, até que em novembro do mesmo ano, sofreu uma metástase no cérebro, que originou uma lesão expansiva cerebral, mostrada em uma ressonância magnética e totalmente retirada por meio de cirurgia. Mas os novos tratamentos não avançaram e a metástase retornou. “Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã”, informou a TV Globo em comunicado.

A principal característica do câncer do pulmão é o desenvolvimento de metástases – quando o câncer se espalha e evolui no organismo –, já que os pulmões são órgãos ricamente vascularizados tanto pela circulação sanguínea como pela linfática, o que favorece essa “viagem” das células cancerígenas para outras partes do corpo. E o cérebro é um local extremamente comum para a metástase de câncer de pulmão. “É um órgão chamado de ‘santuário' porque muitos medicamentos não chegam até o cérebro. Essas metástases têm que ser tratadas com radioterapia”, diz Clarissa Mathias, oncologista do grupo Oncoclínicas e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Leia a reportagem na íntegra na Veja.