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Equipe Grano

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Os oncologistas clínicos Dr. Vinicius Agibert e Dr. Fábio Franke, coordenador do Comitê de Pesquisa Clínica da SBOC, comentam o cenário das investigações clínicas no Brasil, do desenvolvimento de protocolos ao tratamento com novas tecnologias em teste com seres humanos.

Vídeo gravado em novembro de 2023 durante o Congresso SBOC.

Os oncologistas clínicos Dr. Vinicius Agibert e Dr. Fábio Franke, coordenador do Comitê de Pesquisa Clínica da SBOC, comentam o cenário das investigações clínicas no Brasil, do desenvolvimento de protocolos ao tratamento com novas tecnologias em teste com seres humanos. 

Vídeo gravado em novembro de 2023 durante o Congresso SBOC.

Nos últimos anos, especialistas têm observado uma tendência preocupante no cenário do câncer colorretal. Enquanto os casos entre os mais velhos permanecem estáveis, uma aceleração alarmante tem sido registrada entre os indivíduos com menos de 50 anos. Este tipo de tumor, que afeta o cólon e o reto, já conhecido por seu impacto significativo na saúde e na qualidade de vida, agora apresenta uma nova face preocupante, desafiando paradigmas e demandando uma análise mais aprofundada por parte da comunidade médica e da saúde pública.

Durante entrevista à BBC News, o Dr. Alexandre Jácome, diretor e membro do Comitê de Tumores Gastrointestinais Baixos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), ressaltou que esse cenário preocupa, pois o impacto do câncer colorretal numa pessoa jovem é muito grande. Sobre os aspectos que possam ter relação com o aumento de casos, ele destaca: “Também não podemos descartar o impacto de algumas práticas, como o uso indiscriminado de antibióticos, seja diretamente para tratar as pessoas ou na produção pecuária, em aves e bovinos".

Acesse a reportagem completa no site da BBC News

Nesta última sexta-feira (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) optou por manter a proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil. Dessa forma, permanece vedada a comercialização, fabricação, importação, transporte, armazenamento e propaganda desses produtos. Os cinco diretores votaram pela continuidade da restrição, que está em vigor desde 2009.

Em entrevista para o Jornal Hoje, da TV Globo, o Dr. Igor Morbeck, oncologista clínico associado à Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), destacou que o cigarro eletrônico contém mais de 2 mil substâncias, várias das quais são conhecidas por serem tóxicas e cancerígenas. “O tabagismo leva décadas para causar problemas pulmonares significativos, enquanto o vape pode requerer apenas anos. Muitas vezes, resulta em alterações pulmonares importantes, como uma espécie de pneumonia causada pelo uso do vape. Na verdade, isso decorre não apenas do tipo de nicotina, mas também de substâncias muito tóxicas, incluindo metais pesados”, explicou o médico.

 

Confira a reportagem no site do Globo Play

O Centro de Oncológico AZ, em Patos de Minas (MG), está buscando oncologista clínico para integrar sua equipe no atendimento ambulatorial de pacientes SUS, particulares e convênios.

Interessados devem entrar em contato enviando currículo para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A pesquisadora brasileira Dra. Elisabete Weiderpass, primeira mulher a ocupar o cargo de diretora-geral da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) – órgão vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS) – comenta ações da entidade e epidemiologia do câncer nos países de renda baixa e média.

 

A pesquisadora brasileira Dra. Elisabete Weiderpass, primeira mulher a ocupar o cargo de diretora-geral da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) – órgão vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS) – comenta ações da entidade e epidemiologia do câncer nos países de renda baixa e média.

 

Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, o Podcast SBOC traz uma entrevista com a representantes da entidade no Norte do país, Dra. Kalysta de Oliveira Borges, que nos conta curiosidades sobre o tratamento oncológico com indígenas na região de Santarém (PA) e muito mais. Ouça já!

Um novo exame de sangue que utiliza inteligência artificial está revolucionando o tratamento do câncer ao possibilitar a detecção precoce de mais de nove tipos de tumores em estágios iniciais. Resultados de um estudo com quase 10 mil pacientes mostraram que o OncoSeek - nome da tecnologia - tem uma sensibilidade de 51,7% para todos os tipos de câncer, com uma precisão de 84,3% na detecção dessas neoplasias. Essa ferramenta promissora está oferecendo novas perspectivas terapêuticas, aumentando significativamente as chances de sucesso no diagnóstico do câncer.

Em entrevista à CNN, o Dr. Pedro Henrique Araújo, coordenador do Comitê de Tecnologia e Inovação da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), destacou a importância desse tipo de tecnologia para a detecção precoce de tumores em estágios iniciais da doença, o que aumenta as taxas de cura e auxilia na condução de tratamentos mais específicos, menos agressivos e, ocasionalmente, com menor impacto financeiro. “Um exame de sangue que realize a detecção precoce pode otimizar esse rastreamento, permitindo selecionar melhor os pacientes que seriam submetidos aos exames de rastreamento e a exames mais invasivos”, explica o especialista.


Confira a reportagem completa no site da CNN Brasil

O coordenador do Comitês de Políticas Públicas e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Gestão 2015-2017), Dr. Gustavo Fernandes, representou a entidade nessa quarta-feira, 17 de abril, no IV Fórum de Oncologia da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (Abificc), em Brasília (DF).

Durante o evento que teve como tema central a “Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer”, o oncologista clínico ressaltou que a linha de cuidado e a navegação do paciente são aspectos fundamentais para garantir as melhores oportunidades terapêuticas no momento adequado. Em seu entendimento, essa é a pauta prioritária dentro das possibilidades de avanço em políticas públicas na área.

Por outro lado, o especialista lembrou que não adianta o médico ter acesso aos recursos necessários no ambiente de trabalho, se os pacientes seguem chegando ao serviço em condições inapropriadas, com diagnóstico tardio.

“A SBOC tem tentado mudar o foco. Sempre fomos chamados para discussões de terapias medicamentosas. Entendemos que essa é uma parte do tratamento, com impacto relevante, mas que não é a principal, considerando a organização em que nos encontramos no Brasil”, comentou Dr. Fernandes.

Ele apontou, ainda, que a dificuldade no acesso a novos medicamentos é parte da realidade dos pacientes em tratamento oncológico tanto no Sistema Único de Saúde (SUS), quanto no sistema privado. Isso se deve, em sua análise, a fatores como o subfinanciamento da saúde, o sobrepreço dos remédios e as atuais metodologias de aprovação e de análise de custo-efetividade.

“Se não fizermos diagnósticos mais precoces, com agilidade na investigação de sintomas persistentes, não vamos mudar o prognóstico de câncer no Brasil. A incorporação de drogas e tecnologias é importante, mas precisa ser atrelada a uma estrutura melhor, para que a gente trate casos que precisam ser tratados”, completou o ex-presidente da SBOC.

O fórum aconteceu entre os dias 16 e 17, com a presença de autoridades como o Dr. Fernando Maia, coordenador geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, e o Dr. Nelson Teich, membro do Comitê de Políticas Públicas da SBOC e ex-ministro da Saúde, entre outras. A Abificc é uma associação civil, sem fins lucrativos, que atua na coordenação de ações político-administrativas de instituições que atuam no cuidado do câncer.