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Equipe Grano

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A Associação Médica Brasileira (AMB) lançou neste ano o Tratado de Medicina Geral, publicação voltada aos médicos generalistas de todo o Brasil. Como representante da especialidade na entidade nacional, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) foi convidada a contribuir com a Parte 25, sobre oncologia, que conta com nove capítulos.

Coordenada pelo ex-Presidente da SBOC (Gestão 2021-2022), o Prof. Dr. Paulo M. Hoff, a seção teve a participação de 29 oncologistas clínicos, dois residentes em oncologia clínica, dois geriatras, um cirurgião oncológico e um radioterapeuta. A Presidente da entidade, Dra. Anelisa Coutinho, foi uma das autoras da seção sobre “Câncer Colorretal”. Já o Presidente de Honra, Dr. Carlos Gil Ferreira, colaborou com o módulo de “Biomarcadores”.

Também participaram os ex-presidentes da SBOC Dra. Clarissa Mathias (Gestão 2019-2021), no capítulo sobre “Estadiamento e Diagnóstico”; e Dr. Gustavo Fernandes (Gestão 2015-2017), no capítulo “Estratégias de Prevenção”.

Foram incluídos, ainda, os temas “Urgências Oncológicas”, “Câncer de Cabeça e Pescoço”, “Câncer Gástrico”, “Câncer Hepatobiliar” e “Cuidados Paliativos”. Ao todo, o Tratado conta com 56 partes e 250 capítulos, abordando algumas das principais áreas de atuação de todas as especialidades médicas. Cerca de 800 especialistas assinam o conteúdo.

O objetivo da AMB com a publicação é tornar o Tratado uma referência para todos os médicos brasileiros, além de servir como importante fonte de conhecimento para residentes e acadêmicos de medicina. A iniciativa faz parte do Programa de Educação para o Médico Generalista do Brasil (Progeb), que atua como braço de educação continuada da Associação nacional.

O livro tem sido comercializado em formato físico e virtual neste endereço. Até o próximo dia 15 de março, é possível utilizar o cupom de desconto sociedade20.

A qualidade de vida e o tratamento humanizado no cuidado oncológico estão entre os temas centrais de reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no sábado, 02 de março. O texto, que conta com a participação dos oncologistas clínicos membros da diretoria da SBOC Dr. Diogo Assed Bastos e Dra. Daniela Rosa, aborda a preocupação de pacientes com a recuperação das funções sexuais após um diagnóstico de câncer de próstata.

Em entrevista ao jornal, o Dr. Bastos, que também é membro do Comitê de Tumores Geniturinários da SBOC, explicou que campanhas de conscientização, como o Novembro Azul, juntamente com inovações tecnológicas e novos fármacos, estão contribuindo para quebrar tabus e promover o cuidado com a saúde: “A inteligência artificial tem ajudado na análise das biópsias e mostrado caminhos para tratamentos mais eficazes. As cirurgias robóticas estão mais precisas e a radioterapia, mais segura”.

Membro do Comitê de Tumores Mamários da SBOC, Dra. Daniela Rosa ressaltou que “além da ciência avançada, cuidados com a saúde mental, alimentação e atividade física vêm se mostrando relevantes. É um pacote que ajuda a diminuir sintomas e abre caminhos para a retomada da vida”.

Confira a texto na íntegra no site do Estadão

A presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Anelisa Coutinho, e a diretora-executiva da entidade, Dra. Marisa Madi, estiveram na última terça-feira, 27 de fevereiro, em Brasília (DF), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), onde ocorreu a reunião de abertura das atividades do Conselho Consultivo do Instituto Nacional de Câncer (Consinca) em 2024.

O principal tema do encontro foi a necessidade da regulamentação da Lei 14.758, promulgada em 19 de dezembro de 2023, que institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer.

Na pauta, também estiveram temas como o novo regulamento do Consinca e um calendário de reuniões para o ano. O órgão existe desde 1992, mas desde o último ano está diretamente vinculado ao Ministério da Saúde, instituição à qual presta apoio e assistência nas questões relacionadas à Política Nacional do Câncer. É formado por departamentos da pasta, entidades médicas, associações de hospitais universitários e filantrópicos, secretarias estaduais e municipais de Saúde, entre outras instituições.

Diversas autoridades estiveram presentes, como a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, o secretário de Atenção Especializada à Saúde da pasta, Dr. Helvécio Magalhães Junior, o coordenador-geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, Dr. Fernando Maia, e Dr. Roberto de Almeida Gil, diretor do INCA e ex-presidente da SBOC (Gestão 2003/05). Os representantes da União aproveitaram a ocasião para apresentar parte das ações realizadas pelo Ministério da Saúde na área da oncologia em 2023.

“Para a SBOC, é uma honra fazer parte do Consinca e poder contribuir de alguma forma com o Ministério da Saúde na implementação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer”, avalia a Presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho.

Comitês SBOC: Mais de 120 associados das cinco regiões do Brasil formam grupos de suporte à Diretoria

Com a mudança da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) no início de 2024, os Comitês de Especialidades e Temáticos da entidade também foram reformulados. Agora, 25 grupos, formados por associados de todas as regiões do país, com diferentes idades e perfis de atuação, mesclando profissionais de grandes e pequenos centros de atendimento oncológico, irão prestar suporte aos diretores da SBOC.

As principais novidades são a criação do Comitê de Tecnologia e Inovação e do Comitê Multiprofissional, que está em fase de definição dos integrantes. Os Comitês de Oncogenética e Oncogenômica, que até o ano passado formavam apenas um grupo, agora trabalham de forma autônoma; e o Comitê de SUS e Práticas Independentes passa a se chamar, neste ano, Comitê de Práticas no SUS, focando apenas no sistema público. Os temas relacionados às práticas independentes serão absorvidos pelo Comitê de Defesa Profissional.

“Valorizamos muito a atuação dos Comitês da SBOC e a colaboração destes associados, que doam suas horas à instituição em prol do fortalecimento do conhecimento científico e especializado”, comenta a Presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho. “Com o suporte destes grupos, a Sociedade fica melhor preparada para cumprir seus objetivos estratégicos. E a diversidade de temas e de membros só favorece a pluralidade de ideias e de realidades em relação à prática da oncologia clínica”, acrescenta.

Entre as atividades dos Comitês, estão: produção de diretrizes terapêuticas e guias de orientação para profissionais da saúde; suporte à Comissão Científica do Congresso SBOC na formulação da programação do evento; composição e/ou indicação de banca elaborada e avaliadora do exame para obtenção do Título de Especialista em Oncologia Clínica (TEOC); porta-voz da entidade junto à imprensa; suporte na elaboração de campanhas de conscientização; e participação em audiências, consultas públicas e grupos técnicos de análise de incorporação de novas tecnologias oncológicas.

Novidades

Um dos grupos nascidos neste ano é o Comitê de Tecnologia e Inovação. A sua criação tem como objetivo acompanhar mais de perto a evolução tecnológica que tem sido testemunhada pelos médicos na oncologia clínica, com métodos de diagnóstico e de tratamento inovadores surgindo constantemente.

A área de inovação também será de grande interesse para os membros. O objetivo é acompanhar cada vez mais de perto os novos empreendimentos e startups que são criadas no setor. “Queremos que a entidade esteja preparada para lidar e analisar aquilo que está na fronteira do conhecimento tecnológico. Por isso, criamos um Comitê dedicado ao tema. Desse modo, esperamos poder contribuir com o avanço e o uso responsável da tecnologia na especialidade”, comenta a diretora-executiva da SBOC, Dra. Marisa Madi.

O Comitê Multiprofissional, por sua vez, terá o objetivo de reunir os associados que atuam na área da oncologia, mas que não são oncologistas clínicos. Com 3.093 membros, a SBOC conta com 484 associados colaboradores, ou seja, médicos não oncologistas clínicos e demais profissionais da área da saúde, que atuam na área da oncologia. Esse é mais um esforço no sentido de trazer novas visões para as discussões dentro da Sociedade.

Comitês SBOC 2024

Confira a lista completa dos Comitês para este ano. Para conhecer os membros de cada um deles, clique aqui.

• Comitê de Cuidados Paliativos e Suporte
• Comitê de Oncogenética
• Comitê de Oncogenômica
• Comitê de Sarcomas
• Comitê de Tumores de Cabeça e Pescoço
• Comitê de Tumores de Pele
• Comitê de Tumores do Sistema Nervoso Central
• Comitê de Tumores Gastrointestinais Alto
• Comitê de Tumores Gastrointestinais Baixo
• Comitê de Tumores Geniturinários
• Comitê de Tumores Ginecológicos
• Comitê de Tumores Mamários
• Comitê de Tumores Torácicos
• Comitê de Defesa Profissional
• Comitê de Diversidade
• Comitê de Ensino
• Comitê de Ética
• Comitê de Jovens Oncologistas
• Comitê de Lideranças Femininas
• Comitê de Pesquisa Clínica
• Comitê de Políticas Públicas
• Comitê de Práticas no SUS
• Comitê de Relações Internacionais
• Comitê de Tecnologia e Inovação
• Comitê Multiprofissional* (Integrantes a serem definidos)

 

A presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Anelisa Coutinho, participou nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, do evento “Para onde a nova ‘Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer’ nos levará?”, organizado pelo Fórum Intersetorial de CCNTs [condições crônicas não transmissíveis] no Brasil.

A intervenção da oncologista clínica girou em torno de como a nova Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer beneficiará casos de câncer de pulmão. Na sua avaliação, a nova legislação pode impactar sobretudo na prevenção e no rastreamento, caso haja uma implementação adequada, com monitoramento e disseminação para que instituições em todas as localidades possam aplicá-la.

Segundo Dra. Anelisa, estudos atuais mostram que o impacto do rastreamento dos tumores pulmonares é relevante na diminuição da mortalidade. “Há menos mortes com a detecção precoce da neoplasia, apesar de alguns contrapontos. Ainda estamos em um país, por exemplo, no qual a tuberculose é um problema. Então há falsos positivos a considerar. Também é preciso pensar no treinamento dos profissionais envolvidos no rastreamento, os equipamentos e os processos. Levando em conta esses passos, a Política poderá ser extremamente relevante”, comenta.

A presidente da instituição também lembrou que no último Congresso SBOC foi lançada a Aliança Brasileira de Combate ao Câncer de Pulmão, formada pelas Sociedades Brasileiras de Oncologia Clínica, de Cirurgia Torácica, de Pneumologia e Tisiologia, de Radioterapia e de Patologia e o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. “Temos um esforço conjunto para o bem do nosso principal alvo: o paciente”, afirmou Dra. Anelisa.

Além da Presidente da SBOC, participaram do evento o assessor jurídico da SBOC, Tiago Farina, o deputado federal Florentino Neto, o Coordenador-Geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde, Dr. Fernando Maia, o representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Rodrigo Lacerda, o oncologista clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Gustavo Prado, a diretora-executiva do Instituto de Governança e Controle do Câncer, Daniely Votto, e o coordenador-geral do FórumCCNTs, Mark Barone.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) promove, até 11 de março, a Consulta Pública (CP) Nº 04.

A tecnologia avaliada é:

PCDT CA MAMA

ESG na SBOC

Entrevistas Quinta, 22 Fevereiro 2024 18:38

Durante o XXIV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, realizado em novembro de 2023, a SBOC apadrinhou duas ONGs que atuam com cuidado oncológico na cidade do Rio de Janeiro. As instituições tiveram espaços no evento para apresentarem seus trabalhos e receberem doações. Neste podcast, Marina Nagata, consultora de Gestão de Pessoas e de ESG na SBOC, Roberta Nóbrega, coordenadora da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa, e Jeane Juver, presidente da Associação Favela Compassiva, falam sobre a importância da responsabilidade social, ambiental e de governança.

O câncer de pênis é uma forma incomum de neoplasia. No Brasil, corresponde a 2% de todos os cânceres masculinos, de acordo com o Ministério da Saúde, sendo mais prevalente em indivíduos com 50 anos ou mais. Apesar de sua baixa frequência, a identificação precoce é fundamental para impedir a evolução do tumor e prevenir a necessidade de amputação do pênis.

Durante entrevista concedida à CNN Brasil, o membro do Comitê de Tumores Geniturinários da SBOC, Dr. Augusto Mota destacou que existem vários fatores conhecidos associados ao câncer de pênis: "Um deles é a fimose, um estreitamento da pele que cobre a glande (cabeça do pênis). A fimose dificulta a higiene adequada dessa região, aumentando o risco de câncer de pênis em até 60%".

Além disso, doenças sexualmente transmissíveis, como HIV e HPV, também são fatores de risco para esse tipo de câncer. “Estima-se que entre 45% e 80% dos cânceres de pênis tenham relação com o HPV”, acrescenta o especialista.

Veja a matéria no site da CNN

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020, o câncer foi responsável pelo falecimento de 10 milhões de indivíduos. No Brasil, projeções do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam para o surgimento de 700 mil novos casos anuais ao longo do triênio 2023-2025.

Em entrevista ao Estadão, a Dra. Anelisa Coutinho, presidente da SBOC, enfatizou que as drogas inovadoras apresentam uma eficácia superior e contribuem para a redução da toxicidade associada ao tratamento do câncer: “Com isso, tem-se menos efeitos colaterais, como enjoo, o que melhora muito a qualidade de vida”. Essa abordagem proporciona aos pacientes uma jornada em direção à cura de maneira menos dolorosa, representando um avanço significativo na qualidade e tolerabilidade dos procedimentos terapêuticos.

Segundo a presidente da SBOC, o atendimento individualizado contempla desde os exames diagnósticos que consideram o histórico familiar e o perfil do paciente até o suporte das equipes multidisciplinares com psicólogos, nutricionistas e especialistas em atividade física.


Confira a matéria na íntegra